quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Caducar



Um segundo, dois, três,
Perdemos a conta, perdemos o tempo!
o tempo voo, lembramos o que fizemos?
Às vezes não, o tempo perdeu-se.
E o corpo ficou pesado.

Amargurado o coração se tornou, por não aventurar,
A alma entra em purificação.
E aos poucos voltamos os tempos de infância.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Mundo Paralelo 16.


Estava já começando a me alterar quem eram aqueles garotos e eles tinham morrido e por que a minha vida tinha virado um inferno o que estava acontecendo e enfim olhei para meus braços e estavam todos furados e os furos pareciam forma um borboleta. Então fiquei alterado e à ameacei e em seguida peguei uma seringa em cima da mesa direcionei ate o seu pescoço.
Florita estava com uma cara de assustada e disse que explicaria tudo, porém somente se ficasse calmo e escutasse sem qualquer forma de alteração. Então seguiria com a minha palavra e daria ouvidos a ela.
 - Então o que você lembra de sua infância?
- Pouquíssimas coisas, sempre tive memória fraca.
- Você tem todas as respostas que precisa, por isso nunca informei para você às respostas que sei.
- Então me dê às respostas ainda não achei as minhas. Tive sonhos estranhos com esses garotos e vivi uma vida com eles. E cadê eles e não minta sei que tem um quarto para cada um deles vi os nomes deles.
- Não vou mentir para você e também já passou da hora de saber a realidade. Enfim acho que minha missão está terminada. Você sofre de Transtorno Dissociativo de Identidade ou seja dizendo você sofre de síndrome de múltipla personalidade.
Então era essa toda a resposta, nasci louco e sempre seria assim e minha vida sempre seria um caos? Meu mundo caiu e talvez isso explicasse tudo, que nunca tive infância por que fiquei toda minha vida dentro de um hospital psiquiátrico e tudo que recordava-me era criação da minha mente.
- Então tudo que lembro é criação da minha mente, nunca sair deste lugar!
- Errada sua afirmação! Você veio para cá aos seus doze anos depois de ter um trauma em sua infância, descobriu que tinha leucemia e teve que passar por inúmeras terapias em um hospital. Este hospital que às vezes tem memórias vagas na mente não é este, mas ohospital em que você passou pelas terapias do câncer e ao tentar voltar para sua vida normal notou como as pessoas tratavam-lhe diferente e seus amigos que distanciaram isto resultou em um estresse psicológico grave, então passou a criar personalidades para que fugisse desta realidade então veio uma identidade e tratamos e fizemos variadas experiências e depois vieram todas as outras. Então fomos acumulando estas identidades aqui dentro do hospital cada um com seu quarto, cada um com seus objetos, cada um com sua história pessoal, sua autoimagem e identidade distintas. Então Luis todos os outros garotos que viveram com você, é você mesmo! Meu último diagnóstico seria a hipnose, então quando pedi para Pedro vim ate minha sala o hipnotizei para que juntasse todas as personalidade e vivesse em um mundo onde teriam que lutar para continuarem vivas e salvar a vida de um garoto que mau conheciam e este garoto era você.
- Não isso não é verdade!
- algo que disse ate agora sai fora do contexto?
Meu silêncio naquele momento entregava tudo realmente recordava-me daquilo tudo que ela tinha falado, mas não conseguia lembrar a vida dos garotos e muito menos a minha. Meus olhos começaram a sair lágrimas e pior que não conseguia controlá-la. Então sair correndo da sala de Dra. Florita e sair correndo pela escada, escorreguei pelas escadas e sair rolando sentia como se estivesse caindo sobre espinhos e que pedaços descolavam-se do meu corpo, de repente tudo parou de balançar e sentia muita dor, escutava somente vozes e Florita dizendo que tudo ficaria bem e apaguei totalmente.
Nunca imaginei como seria quando eu morresse, mas engraçado, esperava bem menos. Estava tudo escuro e meus olhos mesmo fechados ainda lacrimejavam, fui quase um gato gastei cinco das minhas sete vidas e isso era hora de brincar? Mas precisa de um pouco de humor. Então me lembrava de tudo e de todas as mortes e também da minha infância, e as personalidades dos garotos que eram tão diferentes, cada um tinha uma forma de agir.
 Fui abrindo meus olhos de pouquinho e escutava passos e pessoas conversando e quando literalmente abrir os olhos deparei-me com meus pais olhando para mim com uma cara muito feliz e repetiam muito o meu nome, estava todo machucado, Dra. Florita chamou-me e disse que enfim o inferno tinha acabado e que era pra continuar descansando, então fechei os olhos e continuei escutando.
- Ele está com uma cara tão boa como se ele tivesse nascido de novo.
Neste momento meu coração pulou de alegria e pude ficar mais animado e realmente peguei ao sono estava muito dolorido ainda. Passei dias em cima da cama com os melhores cuidados, então tinha certeza que estava totalmente curado e que poderia voltar pra casa e continuar com minha normal.
Levantei-me da cama do quarto que estava sobre cuidados e fui caminhando ate meu dormitório para recolher minhas coisas e fui notando que as placas, o tapete e o hospital era muito parecidos com a base secreta que criei com minha mente e andando pelo percurso que que passei na base ainda tinha todos os vestígios que realmente tinha feito tudo aquilo, tinha incendiado, lutado, quebrado, destravado as portas, enfermeiros machucados.
Voltei para casa e tudo estava como tinha deixado a última vez que tinha entrado nele e ate alguns pedacinhos de espelho e fiquei na dúvida, onde estava meu espelho? Então deixei para perguntar meus pais depois e deitei a minha cama e adormeci. Comecei a sonhar com o meu quarto e Pedro acabava de chegar da escola e tinha recebido uma notícia de transferência,  quando olhou-se no espelhou pegou um taco que estava ao chão de madeira e quebrou o espelho e meu pai chegando desesperado e mandando-o descer.
 Acordei neste exato momento e sentir um vento bem de leve perto da minha orelha, então olhei para traz e não tinha nada, parei de frente com a moldura do espelho e lembrei que quando era criança tinha pavor de olhar no espelho que lembrava da minha doença e das quimioterapias. Então poderia ser por isso que Pedro teria quebrado o espelho, porém lembrei que na minha infância tinha escondido algo atrás do espelho e tirei a moldura do lugar e achei uma caixinha com cinco ursinhos pequenos e cada um tinha um nome escrito no pé Flayton, Marcos, João, Carlos e Pedro e no canto da caixa tinha uma linda borboleta que estava com o nome de Luis.

Mundo paralelo 15.


Realmente estava muito cansado e como tinha parado na sala de Florita e por que estava tão cansado. Agora lembrava-me de meus pais e meus amigos da escola e como todos mudaram comigo quando eu fui para o hospital e como todos olhavam para mim com cara de dó. Sempre fui muito observador e conseguia ver isso no rosto de cada um deles.
Então no caminho para o quarto que eles iriam me acomodar passei observando tudo que estava a minha volta, então não pude deixar de perceber algumas coisas estranhas como uma escada perto de uma porta e perto desta porta tinha uma faca ao chão suja de sangue e rapazes da segurança desciam da escada, então lembrei na hora daquele lugar estranho que tinha uma escada muito parecida com aquela onde Marcos morreu e ao chão tinha umas manchinhas vermelhas.
E em frente continuamos andamos e estava o pátio e o engraçado é que o pátio era muito parecido com o teatro onde costumávamos ensaiar ou mesmo descontrair ou mesmo conseguir autocontrole. A diferença que naquele pátio tinha uma televisão e no teatro não tinha. Mas enfim aquele hospital era muito parecido com o lugar onde estava com os garotos.
No caminho tinha uma porta fechada e meio quebrada a parede de frente com a porta tinha uma mancha enorme preta parecia que tinham queimado a parede e o chão então no momento lembrei-me de João que sacrificou sua vida para matar uma ave e aquele mancha ate parecia com o que ela tinha deixado quando jorrou fogo no chão e na parede. Então quer dizer que tudo aquilo tinha acontecido mesmo?
Não tinha certeza, mas não queria acreditar e ficava confuso por que estava acontecendo aquilo comigo. Então ao chegar ao corredor dos quartos passei olhando as placas que tinha em cada quadro e estavam meio apagadas e tinham nomes escritos de giz e não deu tempo de parar e ler, mas ainda tinha bastante tempo depois que descansasse. Os rapazes eram bem atenciosos me deixaram no quarto e saíram. Então peguei uma folha que tinha deixado embaixo do abajur e tinha minha inicial no topo da folha “L” e abrir a gaveta minha foto ainda estava lá e junto com minha foto tinha um isqueiro.
Então tinha quase certeza que tudo que achava ter sonhado realmente tinha acontecido, porém estava muito cansado e decidir arrumar minha cama e deitar. Logo em seguida deitei e descansei. As oito horas da noite levantei-me a baba tinha escorrido pelo meu rosto e estava nojento, fui ao banheiro escovei os meus dentes e peguei uma roupa no guarda roupa.
Sair do meu quarto limpo cheiroso e sem baba, então seguir pelo corredor e cheguei ate ao tapete o movi e também tinha uma porta desci as escadas, tinha muitas facas ao chão e também manchinhas de vermelho concluir que fosse sangue e que seria de Carlos. Então a porta ao lado estava aberta segui mais e vi uma sala onde tinha uma cadeira.
Depois daquela cadeira naquela sala não via mais nada em minha frente somente um corredor imenso, continuei andando e cheguei até um portão com grade e abrir passado mais a frente vi um monte de seringas ao chão e duas seringas estavam com as agulhas sujas de sangue. Segui mais e quase sair pelo lado de fora do Hospital e quando passei por uma parede pude ler o nome do Hospital: Hospital Psiquiátrico Norton Houston.
Então não aguentei entrei correndo de novo e passei por todo aquele corredor, não pude deixar de perceber que tinha uma sala toda queimada e naquele momento parei e cheguei à porta daquela sala parecia que tinha algodão ou como em meu sonho estofado e olhei para o teto e pingava água. Então naquele momento comecei a ficar com medo e sair correndo para meu quarto.
Chegando ao corredor que daria ao meu quarto parei para poder ler os nomes que estavam em todas as salas e eram Flayton, João, Carlos, Marcos e na minha sala tinha o meu nome meio apagado e o nome de Pedro por cima do meu.  Já era quase meia noite e não tinha mais ninguém no Hospital, então decidir me repousar. Mas no outro dia iria tirar toda aquela historia a limpo.
Acordei ótimo e muito bem disposto, tive sonhos maravilhosos e a noite parecia ter durado uma eternidade há muito tempo não sabia o que era dormi bem daquela forma. Então fiz toda minha higiene e sair de meu quarto mexendo em minha foto que estava na minha gaveta e logo sair do meu quarto e seguir ate a sala de Florita.
- Bom dia Florita, tenho muitas perguntas? Quem são Flayton, Marcos, João, Carlos e finalmente Pedro?
- Calma Luis vou explicar tudo para você, mas na hora certa.
- Esta é a hora certa!
Estava já começando a me alterar quem eram aqueles garotos e eles tinham morrido e por que a minha vida tinha virado um inferno o que estava acontecendo e enfim olhei para meus braços e estavam todos furados e os furos pareciam forma um borboleta...

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Mundo paralelo 14.




Então já sabia qual era a última coisa a fazer para continuar minha missão e salvar a vida do garoto, jamais pensaria nisto enfim não tinha alternativa somente um daquela história deveria sair vivo e sabia que já tinha vivido no mundo lá fora e que aquele garoto nunca tinha visto um sol, um céu maravilhoso, ou mesmo, ter brincado com outras crianças resumindo ele nunca tinha vivido nada e ele tinha toda uma vida pela frente e eu não.
Então a quinta coisa da qual teríamos que usar para poder continuar e vencer era passar por cima de um dos maiores valores, dar a minha vida por alguém, ou seja, daria minha vida para um garoto ser feliz e conseguir ter pelo menos uma vida adulta saudável por que a infância foi realmente podre.
Estava observando o que estava em minha volta, o garoto estava concentrado olhando para o céu e admirava tudo, olhei para ele e para aquela linda borboleta tatuada em seu braço. Então decidir o que iria fazer entreguei ele a chave e ele me olhou com cara que não iria sem mim.
- Não vou sem você não terá, dar para irmos juntos.
- Não, se você ficar corre o risco de morrer. E eu já vivi tudo que tinha pra viver e você ate hoje não viveu nada. Vá e descubra quantas coisas bonitas tem no mundo e quantas cores maravilhosas têm na natureza, a não ser aquele lugar branco e mórbido que você viveu ate o dia de hoje.
Mandei pegar a chave e esperar um pouquinho ate que eu distraísse os capatazes e nunca tive tanta certeza do que tinha que fazer, não sabia o que fariam comigo se matariam ou se eles me queriam vivo.  Mas subir em cima da parede que escondíamos e gritei para eles. Naquele momento pulei ao chão e fui em direção a eles e começamos a lutar. Dei uma olhada para traz e o garoto estava em frente ao portão e deu uma olhada para mim com os olhos cheios de lágrimas, então virei o rosto para ele tirei uma faca da minha perna e finquei no peito de um dos capatazes.
As vezes temos que abrir mãos de algumas coisas para poder fazer o certo, pois a vida é complicada, porém nós temos todas as respostas que precisamos e realmente só temos que saber a hora de usá-la e acreditar que é a resposta certa. Recebi uma pancada na cabeça e cair ao chão, meus ouvidos pareciam que estava com um algodão o som entrava abafado e escutava um toc-toc-toc e depois meus olhos foram fechando devagar e não pude mais captar nada, não tinha mais nenhum sentido e toda a minha vida, todas as mortes passavam literalmente pela minha memória e sentir que estava morrendo aos poucos e mergulhei em uma escuridão permanente.
- Luis? Está tudo bem?
- oi? Minha cabeça esta doendo muito.
Escutava quase parando aquele barulho toc-toc e parou literalmente minha visão estava meio embaçada e aquela moça quem era ela e onde estava?  Mas logo percebi que parecia um consultório e me lembrava de bastante coisa Flayton, Marcos, João, Carlos e Pedro. Tudo estava passando pela minha cabeça, tudo que tinha passado com eles e aquele lugar, na minha infância e com certeza aquela era Florita minha médica.
Olhei para meus braços estava todos roxos parecia que tinha apanhado de alguém, e os meus braços todos furados e com pintas que marcavam muitas injeção que tinha tomado e minhas veias estavam altas, quando não estava estouradas, então meu pesadelo tinha acabado? Realmente agora seria somente eu e minha vida normal de sempre em cripta?
- Luis?
- sim Dr. Florita?
- Esta se sentindo bem vou pedir para os enfermeiros levar você ate um quarto onde poderá ser diagnosticado e poderá descansar.
- Muito obrigado Dr. Florita
Realmente estava muito cansado e como tinha parado na sala de Florita e por que estava tão cansado. Agora lembrava-me de meus pais e meus amigos da escola e como todos mudaram comigo quando eu fui para o hospital e como todos olhavam para mim com cara de dó. Sempre fui muito observador e conseguia ver isso no rosto de cada um deles.
Então no caminho para o quarto que eles iriam me acomodar passei observando tudo que estava a minha volta, então não pude deixar de perceber algumas coisas estranhas...

terça-feira, 14 de maio de 2013

Mundo paralelo 13.



Devido ao alarme estar calibrado deveríamos mesmo causar um incêndio e a pergunta agora seria como causar um incêndio para disparar o alarme? Enfim o garoto abriu a boca e disse sobre experiências que tinha tido dentro da base.
- fiquei nesta sala por alguns dias sem comida e sem água com um colete estranho em volta de mim como se fosse sair de dentro de um quarto deste e lá dentro é tudo de estofado e fechado pegaria fogo fácil.
- Excelente ideia garoto.
Então com a ideia do garoto minha imaginação fluiu e andando mais um pouco para traz achei na beira da parede um rodo e uns vidros de alvejante e álcool que era realmente minha salvação naquele momento minha felicidade era tremenda, agora só faltava a comida, exagerei um pouco nos meus pensamentos.
Peguei o vidro de álcool e joguei um pouco sobre o pano e ascendi o isqueiro, dando uma chama grande joguei dentro daquele quarto e não demorou muito ate começar a sair muita fumaça e para garantir joguei o restante do vidro lá dentro. E não demorou muito e o fogo já saia pela porta daquela quarto.
O nosso plano funcionou começou a jorrar água do teto e todas as portas abriram, naquele momento estava com uma expressão muito feliz e Luis estava pulando de felicidade embaixo da água. Mas disse a ele para continuarmos, pois tínhamos abertos todas às portas que tínhamos travado a traz. Então abrimos o portão e continuamos andando tínhamos ainda a chave grande que abriu a primeira porta onde achamos o Luis.
Então saímos correndo para chegarmos rápido e tinha vários caras de brancos atrás de nós e decidimos continuar e logo entramos numa sala com um cheiro horrível, olhamos de novo e o cheiro era devido as pessoas mortas e ali tinha acessórios, roupas e outras coisas que nossos amigos estava usando antes de morrer. Então logo pensamos que ali era o lugar onde estava os corpos deles e não conseguir continuar naquele lugar e sair puxando Luis.
Chegamos ao final e tinha muitos capatazes lá fora e não teria como sair pelo portão sem que ninguém percebesse e não tínhamos mais nada para podermos continuar ou mesmo armas para podermos atacar. Então pensei que teria uma ultima coisa para completar tudo do nosso plano para poder vencer, porém não conseguia pensar o que poderia ser.
Seguimos com o coração na mão e escondemos atrás de uma pilastra e ficamos olhando e como faríamos para sair dali, então pensei que quinta coisa era essa? Então enquanto o garoto olhava para os caras fiquei reparando ele. Tinha o cabelo meio escuro em cima e claro embaixo e era claro, bonito com olhos marcantes e ao levantar ao braço para contar o numero de homens não pude deixar de reparar uma borboleta no braço dele, era muito linda, porém lembrei-me dos capatazes que tinha sequestrado o garoto.
- Quem é você garoto?
- Sou o Luis.
- Não se faça de bobo, está escondendo alguma coisa de mim e exijo que me conte e esta borboleta em seu braço?
- a minha mãe fez em mim quando era bem criança.
- E quem era sua Mãe?
- Eu não sei, só ouvir falar dela desde de criança eu fui criado aqui dentro, em um laboratório e passei por vários testes olha como as minhas veias estão todas furadas, olha os pontos pretos que ficaram nos meus braços de tanto que me furaram com agulhas grandes. Meu cabelo é claro ao lado aqui não é? Isto é devido aos milhões de choques e experiências que fizeram-me passar e não percebeu que tenho um pouco de característica de cada um de vocês?
Naquele momento pensei que era realmente este garoto, ele era uma experiência de Florita que saiu do controle? A ideia era criar um grande espião? Mas por que matar todos os seus agentes e quem era aqueles capatazes, com certeza eram os que nunca sofreram nenhuma experiência.
Então já sabia qual era a última coisa a fazer para continuar minha missão 

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Mundo paralelo 12



Então descemos as escadas da sala de câmeras e seguimos pelo corredor ate chegarmos ao tapete e  o levantamos e abrimos a porta que dava na parte de baixo. Descemos as escadas e demos de cara com a porta branca com o vidro muito forte e meio embaçado e não dava para ver nada. Destrancamos a porta e deparamos com uma sala fazia e com uma passagem subterrânea e logo a frente estava a porta da sala onde o garoto encontrava-se, destravamos a porta e pegamos o garoto ele tinha mais ou menos nossa idade e estava em pânico.
- Então qual é o seu nome?
- é Luis
- ok, Luis temos que sair deste lugar agora e você vem conosco.
Então melhor, realmente era o garoto que procurávamos e junto com o garoto seguimos mais um pouco e achamos uma espada. Mas por que o garoto era tão importante? E ao lado da sala tínhamos uma espada que um dos capatazes de Florita usava. Continuamos andando pela sala e entramos em um corredor que tinha três caras vestido de Branco, a roupa era impecável e as vista doía de tão branco.  
Flayton que portava a espada e já que o garoto era tão importante tirou-o de perto de mim e passou a espada em seu pescoço e disse ao garoto para confiar nele, então  assustei com a ideia de Flayton, mas era melhor pois assim não correríamos mais tanto risco.
- vamos saem fiquem quietos e abrem a porta, se não o mato.
Os caras abriram o portão e ficaram no canto, e Flayton ainda estava com a espada no pescoço de Luis que estava muito assustado com a situação e os garotos jogaram as chaves pelo lado de fora do portão assim garantimos que eles não viriam ate nós ou seguraria eles tempo o bastante para podermos escapar.
Mas não Demorou muito pois pelo portão eles deram três tiros depois que Flayton largou Luis e um dos tiros acertou a cabeça de Flayton da nossa turma, só restava um sobrevivente, eu, nem pude parar e dar assistência ao meu amigo. Pois eles ainda atiravam e tinha que salvar a vida daquele garoto e a minha, deu um aperto ao meu coração em deixa-lo para traz, sem mesmo saber se ele ainda estava vivo.
Aquele tiro tinha sido certeiro e não teria como Flayton ainda estar vivo então quando conseguimos desviar de todos os caras, comecei a indagar o garoto. Quem era ele? E por que ele era tão importante? E o que ele tinha feito? Mas o máximo dele foi, meu nome é Luis, e quero liberdade.
Pensava que eu seria o único naquele momento que queria liberdade, mas pelo visto alguém também estava cansado de ficar preso. Mas queria ter respostas pois meus amigos tinham morrido sem saber por que e por quem? E estava ali com aquele garoto desconhecido.
No entanto estava quase acabando deveria seguir com o plano para vermos qual seria o propósito pelo qual perdi as únicas pessoas que eu tinha e como seria a minha vida lá fora. Porém por mais que conseguisse sair daquele lugar, as lembranças ruins e também as boas nunca sairiam de mim. Flayton,  Carlos, Marcos e João sempre estaríamos em algum lugar dentro de mim.
Continuamos caminhando e chegamos a mais um portão que tinha uma trava automática então tínhamos chegado ao fim, não teria como continuar, pois todas as portas estavam trancadas e não tínhamos pensado que isto poderia acontecer e como faríamos para poder continuar estávamos presos. Comecei a ficar muito impaciente andando para lá e para cá e o garoto também não ajudava.
Tínhamos pouco para continuar um isqueiro que não ajudaria uma e a espada que não daria para cortar as grades e uma chave que não daria para abrir o portão, pois não havia fechadura. Naquele corredor só havia uma porta que estava aberta, e toda a sala era feita de estofados, parecia uma estufa, capsula e sei lá que nome daria para aquilo. Aquilo tudo tinha uma única explicação a missão tinha acabado.
Um tempo mais tarde estávamos com sede, com fome e cansados e, entretanto muitos pensamentos lutavam dentro de mim para continuar acordado. Então sentado junto com o Luis ao chão sentir uma gota caindo em cima de mim e para meu dia ficar melhor só faltava isto. Então me senti incomodado e levantei para ver melhor o que era aquilo, então percebi que era contra incêndio, aquilo era perfeito quando entrei na base me disseram que no caso de incêndio todas as portas se abrirão.
Então essa era a resposta da qual precisávamos e o fogo nos tínhamos, faltava algo que fosse causar um fogo tremendo para causar um incêndio ou talvez nem precisasse. Enfim pegamos um pano que estava encostado na beirada da parede e tiramos um pedaço tentando chegar perto daquele pino para disparar o alarme, mas o plano não deu certo o alarme não disparou logo o alarme estava muito bem calibrado.
Devido ao alarme estar calibrado deveríamos mesmo causar um incêndio e... 

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Mundo paralelo 11.


Então Carlos errou a faca e ficou com as mãos no pescoço do cara e tirou uma faca de sua blusa e atacou em seu peito, neste momento Flayton para ajudar começou a atirar acertou dois tiros nas pernas do homem, mas errou dois tiros que pegaram nas costas de Carlos e em sua nuca. Sentir o chão tremer muito quando o homem caiu e o meu coração gritou mais quando vi o Carlos cair no chão tentamos acorda-lo e fazê-lo reagir, mas nossa estratégia não deu certo.
Já tínhamos passado por tanta morte e convivido com tanto sangue que estávamos acostumados com tudo que viesse. Mas Flayton não estava acostumado em matar um amigo, quase irmãos, fiquei em silêncio e deixei sozinho enquanto fui ao armário pegar a chave maior. Agora tínhamos três coisas, poderíamos colocar o plano em ação. Entretanto seriamos dois contra um exército e pelo menos teríamos uns aos outros para poder colocar o plano em ação.
Em meio a tanto caos, a única coisa que amava era a noite, pois ela era silenciosa e calma como se estivéssemos ao céu. Porém esta noite chegou ao meu quartos sons de soluços vindo do meu quarto. Então sair ao corredor e passei pelo dormitório de Flayton.
Não segurei entrei e ele estava próximo a pia sentado chorando muito, parecia uma criança, por que pequeno ele já era, então ele chorava muito de soluçar, e parecia brigar internamente com as lembranças que abrigavam sua cabeça.
Sentei ao seu lado e não disse nada por que ele, não precisava escutar nada seu interior já cuidava disso somente precisa de uma presença amiga ao seu lado. Mas ao me ver parecia doer mais e devia estar culpando-se muito, pois nem o tempo apagaria aquela lembrança e nem sempre o tempo era a borracha da vida.
- calma, não foi culpa sua, não deixe de lutar e ser quem você é afinal você não teve a intenção.
Olhou pra mim e não disse nada, então me levantei e sair devagar queria ficar e lhe dar um abraço e conversar com ele sobre o assunto, mas como Florita tinha falado todos temos as respostas que precisamos. Então deixei que ele descobrisse as dele, então voltei ao meu quarto e fiquei pensando como os meus amigos estavam morrendo e que eles não mereciam aquilo, pois eles eram pessoas ótimas e faziam parte da minha vida como nenhuma outra pessoa havia feito.  
Acordei na manha seguinte muito empolgado, pois seria o dia que teríamos que sentar e ver as coisas que tínhamos para execução do plano e queria me ver longe daquele lugar logo. Flayton estava com uma cara melhor, mais decidida vamos dizer, então sentamos e fomos decidir o que seria feito. Juntamos as nossas coisas que eram onde ficavam as câmeras, um isqueiro e uma chave que era de uma porta no andar abaixo.
Aquela porta levaria onde? O que tinha ali, mas isso iriamos descobrir depois agora estávamos correndo para descobrirmos todo o resto. Então subimos para a sala de câmera para analisar todos os caminhos e onde tinham pessoas e ou se o prédio estava vazio ou mesmo descobrir se tudo estava grampeado. Saímos do nosso dormitórios passamos a grade e subimos as escadas que davam ate a sala onde ficavam as câmeras, não estava gostando de ir ate aquela parte, pois me lembrava o Marcos, mesmo assim prosseguimos e subimos.
Havia um telão e varias telas pequenas, pois selecionávamos com o botão qual sala queríamos ver e para não perder tempo selecionamos para ver todas as salas do prédio. Não tinha ninguém, porém estranhamos tudo que víamos, então decidir seguir um fio preto e laranja que seguia ate no ultima tela e avistei que o fio estava conectado a três caixinhas que formavam um círculo e engraçado.
Engraçado para que servia aquelas caixinhas, então eles estão pegando os dados reais e trocando por dados falsos para fazer com que Flayton e Eu caíssemos em suas armadilhas. Logo cortei aquilo e emendei os fios, em seguida a tele funcionou mostrando imagens diferentes. O prédio estava um pouco cheio, na região norte e na porta pelo lado de fora também. A região norte não seria problema não iriamos ate aquela parte, mas corria o perigo deles migrarem ate nós e então colocaríamos alguma coisa para prendê-los  na área norte.
No portão de fora seria a maior dificuldade, mas depois pensaríamos nisso, afinal o problema seria quem era o garoto e onde ele estava. Vasculhamos todas as salas e nada do garoto, então desistimos e fomos analisar o que havia atrás da porta que tínhamos a chave e seguindo nas câmeras avistamos o garoto e estava com um capuz na cabeça. Não sabíamos se realmente era o garoto, mas era a única pista que tínhamos sobre o seu paradeiro,  então seguiríamos adiante.
Então descemos as escadas da sala de câmeras e seguimos pelo corredor ate chegarmos ao tapete  o levantamos e...