Nada é certo, tudo pode mudar
literatura, cinema, musica e cultura.
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Caducar
Um segundo, dois, três,
Perdemos a conta, perdemos o tempo!
o tempo voo, lembramos o que fizemos?
Às vezes não, o tempo perdeu-se.
E o corpo ficou pesado.
Amargurado o coração se tornou, por não aventurar,
A alma entra em purificação.
E aos poucos voltamos os tempos de infância.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Mundo Paralelo 16.
Estava já começando a me alterar quem eram aqueles
garotos e eles tinham morrido e por que a minha vida tinha virado um inferno o
que estava acontecendo e enfim olhei para meus braços e estavam todos furados e
os furos pareciam forma um borboleta. Então fiquei alterado e à ameacei e em
seguida peguei uma seringa em cima da mesa direcionei ate o seu pescoço.
Florita estava com uma cara de assustada e disse que explicaria
tudo, porém somente se ficasse calmo e escutasse sem qualquer forma de
alteração. Então seguiria com a minha palavra e daria ouvidos a ela.
- Então o que você
lembra de sua infância?
- Pouquíssimas coisas, sempre tive memória fraca.
- Você tem todas as respostas que precisa, por isso nunca
informei para você às respostas que sei.
- Então me dê às respostas ainda não achei as minhas.
Tive sonhos estranhos com esses garotos e vivi uma vida com eles. E cadê eles e
não minta sei que tem um quarto para cada um deles vi os nomes deles.
- Não vou mentir para você e também já passou da hora de
saber a realidade. Enfim acho que minha missão está terminada. Você sofre de Transtorno Dissociativo de Identidade ou
seja dizendo você sofre de síndrome de múltipla personalidade.
Então era essa toda a resposta, nasci louco e sempre seria assim e minha
vida sempre seria um caos? Meu mundo caiu e talvez isso explicasse tudo, que
nunca tive infância por que fiquei toda minha vida dentro de um hospital
psiquiátrico e tudo que recordava-me era criação da minha mente.
- Então tudo que lembro é criação da minha mente, nunca sair deste
lugar!
- Errada sua afirmação! Você veio para cá aos seus doze anos depois de
ter um trauma em sua infância, descobriu que tinha leucemia e teve que passar
por inúmeras terapias em um hospital. Este hospital que às vezes tem memórias
vagas na mente não é este, mas ohospital em que você passou pelas terapias do
câncer e ao tentar voltar para sua vida normal notou como as pessoas
tratavam-lhe diferente e seus amigos que distanciaram isto resultou em um
estresse psicológico grave, então passou a criar personalidades para que
fugisse desta realidade então veio uma identidade e tratamos e fizemos variadas
experiências e depois vieram todas as outras. Então fomos acumulando estas
identidades aqui dentro do hospital cada um com seu quarto, cada um com seus
objetos, cada um com sua história pessoal, sua autoimagem e identidade
distintas. Então Luis todos os outros garotos que viveram com você, é você
mesmo! Meu último diagnóstico seria a hipnose, então quando pedi para Pedro vim
ate minha sala o hipnotizei para que juntasse todas as personalidade e vivesse
em um mundo onde teriam que lutar para continuarem vivas e salvar a vida de um
garoto que mau conheciam e este garoto era você.
- Não isso não é verdade!
- algo que disse ate agora sai fora do contexto?
Meu silêncio naquele momento entregava tudo realmente recordava-me
daquilo tudo que ela tinha falado, mas não conseguia lembrar a vida dos garotos
e muito menos a minha. Meus olhos começaram a sair lágrimas e pior que não
conseguia controlá-la. Então sair correndo da sala de Dra. Florita e sair
correndo pela escada, escorreguei pelas escadas e sair rolando sentia como se
estivesse caindo sobre espinhos e que pedaços descolavam-se do meu corpo, de
repente tudo parou de balançar e sentia muita dor, escutava somente vozes e
Florita dizendo que tudo ficaria bem e apaguei totalmente.
Nunca imaginei como seria quando eu morresse, mas
engraçado, esperava bem menos. Estava tudo escuro e meus olhos mesmo fechados
ainda lacrimejavam, fui quase um gato gastei cinco das minhas sete vidas e isso
era hora de brincar? Mas precisa de um pouco de humor. Então me lembrava de
tudo e de todas as mortes e também da minha infância, e as personalidades dos
garotos que eram tão diferentes, cada um tinha uma forma de agir.
Fui abrindo meus
olhos de pouquinho e escutava passos e pessoas conversando e quando
literalmente abrir os olhos deparei-me com meus pais olhando para mim com uma
cara muito feliz e repetiam muito o meu nome, estava todo machucado, Dra.
Florita chamou-me e disse que enfim o inferno tinha acabado e que era pra
continuar descansando, então fechei os olhos e continuei escutando.
- Ele está com uma cara tão boa como se ele tivesse
nascido de novo.
Neste momento meu coração pulou de alegria e pude ficar
mais animado e realmente peguei ao sono estava muito dolorido ainda. Passei
dias em cima da cama com os melhores cuidados, então tinha certeza que estava
totalmente curado e que poderia voltar pra casa e continuar com minha normal.
Levantei-me da cama do quarto que estava sobre cuidados e
fui caminhando ate meu dormitório para recolher minhas coisas e fui notando que
as placas, o tapete e o hospital era muito parecidos com a base secreta que
criei com minha mente e andando pelo percurso que que passei na base ainda tinha
todos os vestígios que realmente tinha feito tudo aquilo, tinha incendiado, lutado,
quebrado, destravado as portas, enfermeiros machucados.
Voltei para casa e tudo estava como tinha deixado a
última vez que tinha entrado nele e ate alguns pedacinhos de espelho e fiquei
na dúvida, onde estava meu espelho? Então deixei para perguntar meus pais
depois e deitei a minha cama e adormeci. Comecei a sonhar com o meu quarto e
Pedro acabava de chegar da escola e tinha recebido uma notícia de
transferência, quando olhou-se no
espelhou pegou um taco que estava ao chão de madeira e quebrou o espelho e meu
pai chegando desesperado e mandando-o descer.
Acordei neste
exato momento e sentir um vento bem de leve perto da minha orelha, então olhei
para traz e não tinha nada, parei de frente com a moldura do espelho e lembrei
que quando era criança tinha pavor de olhar no espelho que lembrava da minha
doença e das quimioterapias. Então poderia ser por isso que Pedro teria
quebrado o espelho, porém lembrei que na minha infância tinha escondido algo
atrás do espelho e tirei a moldura do lugar e achei uma caixinha com cinco
ursinhos pequenos e cada um tinha um nome escrito no pé Flayton, Marcos, João,
Carlos e Pedro e no canto da caixa tinha uma linda borboleta que estava com o
nome de Luis.
Mundo paralelo 15.
Realmente estava muito cansado e
como tinha parado na sala de Florita e por que estava tão cansado. Agora
lembrava-me de meus pais e meus amigos da escola e como todos mudaram comigo
quando eu fui para o hospital e como todos olhavam para mim com cara de dó.
Sempre fui muito observador e conseguia ver isso no rosto de cada um deles.
Então no caminho para o quarto
que eles iriam me acomodar passei observando tudo que estava a minha volta,
então não pude deixar de perceber algumas coisas estranhas como uma escada
perto de uma porta e perto desta porta tinha uma faca ao chão suja de sangue e
rapazes da segurança desciam da escada, então lembrei na hora daquele lugar
estranho que tinha uma escada muito parecida com aquela onde Marcos morreu e ao
chão tinha umas manchinhas vermelhas.
E em frente continuamos andamos e
estava o pátio e o engraçado é que o pátio era muito parecido com o teatro onde
costumávamos ensaiar ou mesmo descontrair ou mesmo conseguir autocontrole. A
diferença que naquele pátio tinha uma televisão e no teatro não tinha. Mas enfim
aquele hospital era muito parecido com o lugar onde estava com os garotos.
No caminho tinha uma porta
fechada e meio quebrada a parede de frente com a porta tinha uma mancha enorme
preta parecia que tinham queimado a parede e o chão então no momento lembrei-me
de João que sacrificou sua vida para matar uma ave e aquele mancha ate parecia
com o que ela tinha deixado quando jorrou fogo no chão e na parede. Então quer
dizer que tudo aquilo tinha acontecido mesmo?
Não tinha certeza, mas não queria
acreditar e ficava confuso por que estava acontecendo aquilo comigo. Então ao
chegar ao corredor dos quartos passei olhando as placas que tinha em cada
quadro e estavam meio apagadas e tinham nomes escritos de giz e não deu tempo
de parar e ler, mas ainda tinha bastante tempo depois que descansasse. Os
rapazes eram bem atenciosos me deixaram no quarto e saíram. Então peguei uma
folha que tinha deixado embaixo do abajur e tinha minha inicial no topo da
folha “L” e abrir a gaveta minha foto ainda estava lá e junto com minha foto
tinha um isqueiro.
Então tinha quase certeza que
tudo que achava ter sonhado realmente tinha acontecido, porém estava muito
cansado e decidir arrumar minha cama e deitar. Logo em seguida deitei e
descansei. As oito horas da noite levantei-me a baba tinha escorrido pelo meu
rosto e estava nojento, fui ao banheiro escovei os meus dentes e peguei uma
roupa no guarda roupa.
Sair do meu quarto limpo cheiroso
e sem baba, então seguir pelo corredor e cheguei ate ao tapete o movi e também
tinha uma porta desci as escadas, tinha muitas facas ao chão e também
manchinhas de vermelho concluir que fosse sangue e que seria de Carlos. Então a
porta ao lado estava aberta segui mais e vi uma sala onde tinha uma cadeira.
Depois daquela cadeira naquela
sala não via mais nada em minha frente somente um corredor imenso, continuei
andando e cheguei até um portão com grade e abrir passado mais a frente vi um
monte de seringas ao chão e duas seringas estavam com as agulhas sujas de
sangue. Segui mais e quase sair pelo lado de fora do Hospital e quando passei
por uma parede pude ler o nome do Hospital: Hospital Psiquiátrico Norton
Houston.
Então não aguentei entrei
correndo de novo e passei por todo aquele corredor, não pude deixar de perceber
que tinha uma sala toda queimada e naquele momento parei e cheguei à porta
daquela sala parecia que tinha algodão ou como em meu sonho estofado e olhei
para o teto e pingava água. Então naquele momento comecei a ficar com medo e
sair correndo para meu quarto.
Chegando ao corredor que daria ao
meu quarto parei para poder ler os nomes que estavam em todas as salas e eram
Flayton, João, Carlos, Marcos e na minha sala tinha o meu nome meio apagado e o
nome de Pedro por cima do meu. Já era quase
meia noite e não tinha mais ninguém no Hospital, então decidir me repousar. Mas
no outro dia iria tirar toda aquela historia a limpo.
Acordei ótimo e muito bem
disposto, tive sonhos maravilhosos e a noite parecia ter durado uma eternidade
há muito tempo não sabia o que era dormi bem daquela forma. Então fiz toda
minha higiene e sair de meu quarto mexendo em minha foto que estava na minha
gaveta e logo sair do meu quarto e seguir ate a sala de Florita.
- Bom dia Florita, tenho muitas
perguntas? Quem são Flayton, Marcos, João, Carlos e finalmente Pedro?
- Calma Luis vou explicar tudo
para você, mas na hora certa.
- Esta é a hora certa!
Estava já começando a me alterar quem eram
aqueles garotos e eles tinham morrido e por que a minha vida tinha virado um
inferno o que estava acontecendo e enfim olhei para meus braços e estavam todos
furados e os furos pareciam forma um borboleta...sexta-feira, 17 de maio de 2013
Mundo paralelo 14.
Então já sabia qual era a última
coisa a fazer para continuar minha missão e salvar a vida do garoto, jamais
pensaria nisto enfim não tinha alternativa somente um daquela história deveria
sair vivo e sabia que já tinha vivido no mundo lá fora e que aquele garoto
nunca tinha visto um sol, um céu maravilhoso, ou mesmo, ter brincado com outras
crianças resumindo ele nunca tinha vivido nada e ele tinha toda uma vida pela
frente e eu não.
Então a quinta coisa da qual
teríamos que usar para poder continuar e vencer era passar por cima de um dos
maiores valores, dar a minha vida por alguém, ou seja, daria minha vida para um
garoto ser feliz e conseguir ter pelo menos uma vida adulta saudável por que a
infância foi realmente podre.
Estava observando o que estava em
minha volta, o garoto estava concentrado olhando para o céu e admirava tudo,
olhei para ele e para aquela linda borboleta tatuada em seu braço. Então
decidir o que iria fazer entreguei ele a chave e ele me olhou com cara que não
iria sem mim.
- Não vou sem você não terá, dar
para irmos juntos.
- Não, se você ficar corre o
risco de morrer. E eu já vivi tudo que tinha pra viver e você ate hoje não
viveu nada. Vá e descubra quantas coisas bonitas tem no mundo e quantas cores
maravilhosas têm na natureza, a não ser aquele lugar branco e mórbido que você
viveu ate o dia de hoje.
Mandei pegar a chave e esperar um
pouquinho ate que eu distraísse os capatazes e nunca tive tanta certeza do que
tinha que fazer, não sabia o que fariam comigo se matariam ou se eles me
queriam vivo. Mas subir em cima da
parede que escondíamos e gritei para eles. Naquele momento pulei ao chão e fui
em direção a eles e começamos a lutar. Dei uma olhada para traz e o garoto
estava em frente ao portão e deu uma olhada para mim com os olhos cheios de
lágrimas, então virei o rosto para ele tirei uma faca da minha perna e finquei
no peito de um dos capatazes.
As vezes temos que abrir mãos de
algumas coisas para poder fazer o certo, pois a vida é complicada, porém nós
temos todas as respostas que precisamos e realmente só temos que saber a hora
de usá-la e acreditar que é a resposta certa. Recebi uma pancada na cabeça e
cair ao chão, meus ouvidos pareciam que estava com um algodão o som entrava
abafado e escutava um toc-toc-toc e
depois meus olhos foram fechando devagar e não pude mais captar nada, não tinha
mais nenhum sentido e toda a minha vida, todas as mortes passavam literalmente
pela minha memória e sentir que estava morrendo aos poucos e mergulhei em uma
escuridão permanente.
- Luis? Está tudo bem?
- oi? Minha cabeça esta doendo
muito.
Escutava quase parando aquele
barulho toc-toc e parou literalmente minha visão estava meio embaçada e aquela
moça quem era ela e onde estava? Mas
logo percebi que parecia um consultório e me lembrava de bastante coisa
Flayton, Marcos, João, Carlos e Pedro. Tudo estava passando pela minha cabeça,
tudo que tinha passado com eles e aquele lugar, na minha infância e com certeza
aquela era Florita minha médica.
Olhei para meus braços estava
todos roxos parecia que tinha apanhado de alguém, e os meus braços todos
furados e com pintas que marcavam muitas injeção que tinha tomado e minhas
veias estavam altas, quando não estava estouradas, então meu pesadelo tinha
acabado? Realmente agora seria somente eu e minha vida normal de sempre em
cripta?
- Luis?
- sim Dr. Florita?
- Esta se sentindo bem vou pedir
para os enfermeiros levar você ate um quarto onde poderá ser diagnosticado e
poderá descansar.
- Muito obrigado Dr. Florita
Realmente estava muito cansado e
como tinha parado na sala de Florita e por que estava tão cansado. Agora lembrava-me
de meus pais e meus amigos da escola e como todos mudaram comigo quando eu fui para
o hospital e como todos olhavam para mim com cara de dó. Sempre fui muito
observador e conseguia ver isso no rosto de cada um deles.
Então no caminho para o quarto que eles iriam me
acomodar passei observando tudo que estava a minha volta, então não pude deixar
de perceber algumas coisas estranhas...
terça-feira, 14 de maio de 2013
Mundo paralelo 13.
Devido ao alarme estar calibrado
deveríamos mesmo causar um incêndio e a pergunta agora seria como causar um
incêndio para disparar o alarme? Enfim o garoto abriu a boca e disse sobre
experiências que tinha tido dentro da base.
- fiquei nesta sala por alguns
dias sem comida e sem água com um colete estranho em volta de mim como se fosse
sair de dentro de um quarto deste e lá dentro é tudo de estofado e fechado
pegaria fogo fácil.
- Excelente ideia garoto.
Então com a ideia do garoto minha
imaginação fluiu e andando mais um pouco para traz achei na beira da parede um
rodo e uns vidros de alvejante e álcool que era realmente minha salvação
naquele momento minha felicidade era tremenda, agora só faltava a comida,
exagerei um pouco nos meus pensamentos.
Peguei o vidro de álcool e joguei
um pouco sobre o pano e ascendi o isqueiro, dando uma chama grande joguei
dentro daquele quarto e não demorou muito ate começar a sair muita fumaça e
para garantir joguei o restante do vidro lá dentro. E não demorou muito e o fogo
já saia pela porta daquela quarto.
O nosso plano funcionou começou a
jorrar água do teto e todas as portas abriram, naquele momento estava com uma
expressão muito feliz e Luis estava pulando de felicidade embaixo da água. Mas
disse a ele para continuarmos, pois tínhamos abertos todas às portas que tínhamos
travado a traz. Então abrimos o portão e continuamos andando tínhamos ainda a
chave grande que abriu a primeira porta onde achamos o Luis.
Então saímos correndo para
chegarmos rápido e tinha vários caras de brancos atrás de nós e decidimos
continuar e logo entramos numa sala com um cheiro horrível, olhamos de novo e o
cheiro era devido as pessoas mortas e ali tinha acessórios, roupas e outras
coisas que nossos amigos estava usando antes de morrer. Então logo pensamos que
ali era o lugar onde estava os corpos deles e não conseguir continuar naquele
lugar e sair puxando Luis.
Chegamos ao final e tinha muitos capatazes
lá fora e não teria como sair pelo portão sem que ninguém percebesse e não tínhamos
mais nada para podermos continuar ou mesmo armas para podermos atacar. Então
pensei que teria uma ultima coisa para completar tudo do nosso plano para poder
vencer, porém não conseguia pensar o que poderia ser.
Seguimos com o coração na mão e
escondemos atrás de uma pilastra e ficamos olhando e como faríamos para sair
dali, então pensei que quinta coisa era essa? Então enquanto o garoto olhava para
os caras fiquei reparando ele. Tinha o cabelo meio escuro em cima e claro
embaixo e era claro, bonito com olhos marcantes e ao levantar ao braço para
contar o numero de homens não pude deixar de reparar uma borboleta no braço
dele, era muito linda, porém lembrei-me dos capatazes que tinha sequestrado o
garoto.
- Quem é você garoto?
- Sou o Luis.
- Não se faça de bobo, está
escondendo alguma coisa de mim e exijo que me conte e esta borboleta em seu
braço?
- a minha mãe fez em mim quando
era bem criança.
- E quem era sua Mãe?
- Eu não sei, só ouvir falar dela
desde de criança eu fui criado aqui dentro, em um laboratório e passei por
vários testes olha como as minhas veias estão todas furadas, olha os pontos
pretos que ficaram nos meus braços de tanto que me furaram com agulhas grandes.
Meu cabelo é claro ao lado aqui não é? Isto é devido aos milhões de choques e experiências
que fizeram-me passar e não percebeu que tenho um pouco de característica de
cada um de vocês?
Naquele momento pensei que era
realmente este garoto, ele era uma experiência de Florita que saiu do controle?
A ideia era criar um grande espião? Mas por que matar todos os seus agentes e
quem era aqueles capatazes, com certeza eram os que nunca sofreram nenhuma
experiência.
Então já sabia qual era a última coisa a fazer
para continuar minha missão
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Mundo paralelo 12
Então descemos as escadas da sala
de câmeras e seguimos pelo corredor ate chegarmos ao tapete e o levantamos e abrimos a porta que dava na parte
de baixo. Descemos as escadas e demos de cara com a porta branca com o vidro
muito forte e meio embaçado e não dava para ver nada. Destrancamos a porta e
deparamos com uma sala fazia e com uma passagem subterrânea e logo a frente
estava a porta da sala onde o garoto encontrava-se, destravamos a porta e
pegamos o garoto ele tinha mais ou menos nossa idade e estava em pânico.
- Então qual é o seu nome?
- é Luis
- ok, Luis temos que sair deste
lugar agora e você vem conosco.
Então melhor, realmente era o
garoto que procurávamos e junto com o garoto seguimos mais um pouco e achamos
uma espada. Mas por que o garoto era tão importante? E ao lado da sala tínhamos
uma espada que um dos capatazes de Florita usava. Continuamos andando pela sala
e entramos em um corredor que tinha três caras vestido de Branco, a roupa era
impecável e as vista doía de tão branco.
Flayton que portava a espada e já
que o garoto era tão importante tirou-o de perto de mim e passou a espada em
seu pescoço e disse ao garoto para confiar nele, então assustei com a ideia de Flayton, mas era
melhor pois assim não correríamos mais tanto risco.
- vamos saem fiquem quietos e
abrem a porta, se não o mato.
Os caras abriram o portão e
ficaram no canto, e Flayton ainda estava com a espada no pescoço de Luis que
estava muito assustado com a situação e os garotos jogaram as chaves pelo lado
de fora do portão assim garantimos que eles não viriam ate nós ou seguraria
eles tempo o bastante para podermos escapar.
Mas não Demorou muito pois pelo
portão eles deram três tiros depois que Flayton largou Luis e um dos tiros
acertou a cabeça de Flayton da nossa turma, só restava um sobrevivente, eu, nem
pude parar e dar assistência ao meu amigo. Pois eles ainda atiravam e tinha que
salvar a vida daquele garoto e a minha, deu um aperto ao meu coração em
deixa-lo para traz, sem mesmo saber se ele ainda estava vivo.
Aquele tiro tinha sido certeiro e
não teria como Flayton ainda estar vivo então quando conseguimos desviar de
todos os caras, comecei a indagar o garoto. Quem era ele? E por que ele era tão
importante? E o que ele tinha feito? Mas o máximo dele foi, meu nome é Luis, e
quero liberdade.
Pensava que eu seria o único
naquele momento que queria liberdade, mas pelo visto alguém também estava
cansado de ficar preso. Mas queria ter respostas pois meus amigos tinham
morrido sem saber por que e por quem? E estava ali com aquele garoto
desconhecido.
No entanto estava quase acabando
deveria seguir com o plano para vermos qual seria o propósito pelo qual perdi
as únicas pessoas que eu tinha e como seria a minha vida lá fora. Porém por
mais que conseguisse sair daquele lugar, as lembranças ruins e também as boas
nunca sairiam de mim. Flayton, Carlos,
Marcos e João sempre estaríamos em algum lugar dentro de mim.
Continuamos caminhando e chegamos
a mais um portão que tinha uma trava automática então tínhamos chegado ao fim,
não teria como continuar, pois todas as portas estavam trancadas e não tínhamos
pensado que isto poderia acontecer e como faríamos para poder continuar estávamos
presos. Comecei a ficar muito impaciente andando para lá e para cá e o garoto também
não ajudava.
Tínhamos pouco para continuar um
isqueiro que não ajudaria uma e a espada que não daria para cortar as grades e
uma chave que não daria para abrir o portão, pois não havia fechadura. Naquele
corredor só havia uma porta que estava aberta, e toda a sala era feita de estofados,
parecia uma estufa, capsula e sei lá que nome daria para aquilo. Aquilo tudo
tinha uma única explicação a missão tinha acabado.
Um tempo mais tarde estávamos com
sede, com fome e cansados e, entretanto muitos pensamentos lutavam dentro de
mim para continuar acordado. Então sentado junto com o Luis ao chão sentir uma
gota caindo em cima de mim e para meu dia ficar melhor só faltava isto. Então
me senti incomodado e levantei para ver melhor o que era aquilo, então percebi
que era contra incêndio, aquilo era perfeito quando entrei na base me disseram
que no caso de incêndio todas as portas se abrirão.
Então essa era a resposta da qual
precisávamos e o fogo nos tínhamos, faltava algo que fosse causar um fogo
tremendo para causar um incêndio ou talvez nem precisasse. Enfim pegamos um
pano que estava encostado na beirada da parede e tiramos um pedaço tentando
chegar perto daquele pino para disparar o alarme, mas o plano não deu certo o
alarme não disparou logo o alarme estava muito bem calibrado.
Devido ao alarme estar calibrado deveríamos
mesmo causar um incêndio e...
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Mundo paralelo 11.
Então Carlos errou a faca e ficou
com as mãos no pescoço do cara e tirou uma faca de sua blusa e atacou em seu
peito, neste momento Flayton para ajudar começou a atirar acertou dois tiros
nas pernas do homem, mas errou dois tiros que pegaram nas costas de Carlos e em
sua nuca. Sentir o chão tremer muito quando o homem caiu e o meu coração gritou
mais quando vi o Carlos cair no chão tentamos acorda-lo e fazê-lo reagir, mas
nossa estratégia não deu certo.
Já tínhamos passado por tanta
morte e convivido com tanto sangue que estávamos acostumados com tudo que
viesse. Mas Flayton não estava acostumado em matar um amigo, quase irmãos, fiquei
em silêncio e deixei sozinho enquanto fui ao armário pegar a chave maior. Agora
tínhamos três coisas, poderíamos colocar o plano em ação. Entretanto seriamos
dois contra um exército e pelo menos teríamos uns aos outros para poder colocar
o plano em ação.
Em meio a tanto caos, a única
coisa que amava era a noite, pois ela era silenciosa e calma como se
estivéssemos ao céu. Porém esta noite chegou ao meu quartos sons de soluços
vindo do meu quarto. Então sair ao corredor e passei pelo dormitório de
Flayton.
Não segurei entrei e ele estava
próximo a pia sentado chorando muito, parecia uma criança, por que pequeno ele
já era, então ele chorava muito de soluçar, e parecia brigar internamente com
as lembranças que abrigavam sua cabeça.
Sentei ao seu lado e não disse
nada por que ele, não precisava escutar nada seu interior já cuidava disso
somente precisa de uma presença amiga ao seu lado. Mas ao me ver parecia doer
mais e devia estar culpando-se muito, pois nem o tempo apagaria aquela
lembrança e nem sempre o tempo era a borracha da vida.
- calma, não foi culpa sua, não
deixe de lutar e ser quem você é afinal você não teve a intenção.
Olhou pra mim e não disse nada,
então me levantei e sair devagar queria ficar e lhe dar um abraço e conversar
com ele sobre o assunto, mas como Florita tinha falado todos temos as respostas
que precisamos. Então deixei que ele descobrisse as dele, então voltei ao meu
quarto e fiquei pensando como os meus amigos estavam morrendo e que eles não
mereciam aquilo, pois eles eram pessoas ótimas e faziam parte da minha vida
como nenhuma outra pessoa havia feito.
Acordei na manha seguinte muito
empolgado, pois seria o dia que teríamos que sentar e ver as coisas que
tínhamos para execução do plano e queria me ver longe daquele lugar logo.
Flayton estava com uma cara melhor, mais decidida vamos dizer, então sentamos e
fomos decidir o que seria feito. Juntamos as nossas coisas que eram onde
ficavam as câmeras, um isqueiro e uma chave que era de uma porta no andar
abaixo.
Aquela porta levaria onde? O que
tinha ali, mas isso iriamos descobrir depois agora estávamos correndo para
descobrirmos todo o resto. Então subimos para a sala de câmera para analisar
todos os caminhos e onde tinham pessoas e ou se o prédio estava vazio ou mesmo
descobrir se tudo estava grampeado. Saímos do nosso dormitórios passamos a
grade e subimos as escadas que davam ate a sala onde ficavam as câmeras, não
estava gostando de ir ate aquela parte, pois me lembrava o Marcos, mesmo assim prosseguimos
e subimos.
Havia um telão e varias telas
pequenas, pois selecionávamos com o botão qual sala queríamos ver e para não
perder tempo selecionamos para ver todas as salas do prédio. Não tinha ninguém,
porém estranhamos tudo que víamos, então decidir seguir um fio preto e laranja
que seguia ate no ultima tela e avistei que o fio estava conectado a três
caixinhas que formavam um círculo e engraçado.
Engraçado para que servia aquelas
caixinhas, então eles estão pegando os dados reais e trocando por dados falsos
para fazer com que Flayton e Eu caíssemos em suas armadilhas. Logo cortei
aquilo e emendei os fios, em seguida a tele funcionou mostrando imagens
diferentes. O prédio estava um pouco cheio, na região norte e na porta pelo
lado de fora também. A região norte não seria problema não iriamos ate aquela
parte, mas corria o perigo deles migrarem ate nós e então colocaríamos alguma
coisa para prendê-los na área norte.
No portão de fora seria a maior
dificuldade, mas depois pensaríamos nisso, afinal o problema seria quem era o
garoto e onde ele estava. Vasculhamos todas as salas e nada do garoto, então
desistimos e fomos analisar o que havia atrás da porta que tínhamos a chave e
seguindo nas câmeras avistamos o garoto e estava com um capuz na cabeça. Não sabíamos
se realmente era o garoto, mas era a única pista que tínhamos sobre o seu
paradeiro, então seguiríamos adiante.
Então descemos as escadas da sala de câmeras e
seguimos pelo corredor ate chegarmos ao tapete
o levantamos e...
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